Esse mês, a proposta era ler um chick-lit brasileiro!
Assim, pude conferir um livro que estava ansiosíssima para ler: Amigas (Im)Perfeitas, da querida Leila Rego.
Vamos ver a minha experiência com ele?
Nina, Pâmela e Manuela, amigas desde os tempos de colégio, tem agora uma nova realidade pela frente: largar a adolescência para trás e crescer em meio às angustias dessa nova fase. O término da faculdade e o inicio de uma carreira fazem parte das decisões maduras que a vida está cobrando dessas três amigas inseparáveis. Mas o que elas não imaginavam é que viveriam ainda muitos tropeços e desencontros amorosos, repletos de emoções conturbadas – e boas gargalhadas. Embaladas pelo bom rock ‘n roll da Legião Urbana, as amigas viverão aventuras e descobertas ainda mais surpreendentes que as da adolescência, entre elas, fazer com que Nina, que sempre se apaixona pelo homem errado, encare uma Operação Faxina Interna para tentar superar as feridas de seu coração.
Chick-Lit || 392 Páginas || Gutenberg|| Skoob || Compare & Compre || Classificação: 3/5 || Resenha de Aione Simões
finalmente pude realizar a leitura de Amigas
(Im)Perfeitas, de Leila Rego, que recentemente ganhou sua segunda edição
com uma nova capa, talvez até mais bonita do que a primeira.
embalada pelas músicas da banda de rock nacional Legião Urbana, conhecemos a história das três amigas Nina, Manu e
Pâm, através da narração em primeira pessoa de Nina. Conhecemos,
principalmente, os anseios de Nina, uma vez que as vidas de suas amigas são transmitidas
segundo a visão da narradora, e podem ser afetadas por sua opinião.
acabou não sendo tudo o que eu esperava. Primeiramente, por conta da própria
protagonista. Apesar de Nina já ter 28 anos, foram diversos os momentos em que
ela mais me pareceu uma adolescente do que uma adulta. A personagem tem
consciência de seus defeitos, principalmente de sua insegurança, mas admito que
ela demorou a me cativar por causa de sua imaturidade. Embora ela represente
parcela de boa parte da população feminina – não apenas dessa idade -, ainda
assim não consegui me sentir próxima dela. Contudo, conforme foi sendo dado seu
amadurecimento ao longo do enredo, minha antipatia inicial foi sendo atenuada,
principalmente pela personagem ser uma romântica incorrigível, que não desiste
nem deixa de acreditar no amor mesmo passando por tantas adversidades – as
quais, não posso deixar de mencionar, ela mesma se permitiu viver.
história como alguns pontos da narrativa não me permitiram um envolvimento
total. As partes engraçadas não me pareciam naturais, então foram poucas as que
realmente me divertiram. Também, achei que, em diversos momentos, foram dadas
explicações desnecessárias ou que poderiam ter sido inseridas na forma de notas
de rodapé, porque, como aconteceram, ou tiravam a naturalidade da fala durante
o diálogo ou eliminavam parte do humor, uma vez que acabavam por esclarecer uma
piada.
foi agradável principalmente pelo clima gostoso de amizade que rodeia o enredo.
Também, gostei da forma de como os conflitos vivenciados pelas personagens
divergiram entre si, e como eles contribuíram para a construção das
personagens. Mas, a parte que, inegavelmente, mais me agradou, foi a forte
presença das canções de Legião Urbana,
pontuando os mais diversos momentos da história.
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Beijos para todos!
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