Em “Alguém para amar”, Judith McNaught descreve com impressionante vigor e emoção o romance entre uma condessa, Elizabeth Cameron, e um homem de origem misteriosa, Ian Thorton. Elizabeth foi criada longe dos salões londrinos e não sabia que ligações afetivas e financeiras frequentemente se entrelaçam em sutis arranjos de interesses. Era ingênua demais para suspeitar do comportamento de Ian, um homem atraente e perigosamente hábil nos jogos sociais. Mas dessa união nasce um amor permeado de intrigas, escândalos e irrefreável sensualidade.
de Época|| 703 Páginas|| Editora Best Seller|| Skoob ||
Compare & Compre|| Classificação 5/5
consegui pensar que errei ao demorar tanto para ler uma obra da Judith McNaught. Romântica, emocionante, divertida e repleta de lições
sobre superação e recomeços, a narrativa da autora encanta o leitor, fazendo-o
experimentar a infinita gama de emoções descrita por ela: o florescer da primeira
paixão, a amargura da desilusão, a dor por trás da solidão, e a plenitude do
amor verdadeiro. Sem contar que a autora não escreve sobre um romance com cara
de conto de fadas, longe disso, afinal – mesmo que o livro seja considerado por
muitos como um romance “água com açúcar” – a trama conta com um sentimento
forte e especial que precisa passar por inúmeras provações dignas da vida real.
Ou seja, trata-se de uma história na medida certa para aqueles que gostam de romances
que atravessam as barreiras do tempo e que, com uma força que só o amor é capaz
de criar, superam todas as dificuldades.
O amor que acumulara nos
solitários anos de sua infância estava naquele beijo. (…). Elizabeth era tudo
o que ele jamais sonhara, e poderia ser muito mais.
recebendo um bilhete direto e objetivo do tio de Elizabeth. Passados dois anos desde
que a jovem debutou na sociedade inglesa, momento em que recebeu e recusou várias
propostas de casamento, chegou a hora da condessa Elizabeth se casar. Não importa
com quem ou sob quais circunstâncias, o fato é que o guardião legal de
Elizabeth precisa se livrar das despesas geradas pela sobrinha, portanto
resolveu ceder a mão dela em casamento para qualquer um dos pretendentes que ela
rejeitou no passado, o que faz com que a jovem fique cara a cara com Ian
Thorton, o homem que arruinou sua vida. Nesse ponto, saindo do doloroso e
confuso presente da jovem, mergulhamos em seu passado e, aos poucos, vamos
descobrindo o papel que Ian desempenhou em sua vida, como eles se conheceram e,
principalmente, o motivo dele ter destruído a reputação da jovem sem nenhuma
piedade.
mais sobre Elizabeth e a precariedade da sua situação financeira, sobre o
passado de Ian e o motivo dele detestar as convenções sociais e os títulos
ingleses, sobre o amor da jovem pelas coisas simples da vida, e sobre os
traumas causados pela dolorosa infância de Ian. Cada detalhe, de maneira
intricada, vai dando vida a um romance único e emocionante, um sentimento que
no passado terminou de uma maneira desastrosa mas que agora, após dois anos e
graças a humilhante intervenção do tio de Elizabeth, pode ter uma segunda
chance. Parece clichê, não é mesmo? Mas o encanto está na descrição dos
pequenos detalhes, na importância demasiada que a autora dá para a construção
de um amor duradouro baseado do dia a dia, na mágica do tempo que cura corações
e fortalece amores. Com setecentas
páginas de puro romance a autora tem espaço suficiente para nos fazer acreditar
que Ian e Elizabeth, mesmo depois de tantos erros, merecem o perdão e, mais do
que ninguém, merecem a verdadeira felicidade. Assim, com uma escrita rápida
acabamos devorando a história, ávidos para descobrir se esses dois jovens serão
capazes de aceitarem a segunda chance que o amor oferece a eles. E esse é o
verdadeiro encanto da trama, o fato dela narrar um romance que não é instantâneo,
um amor que demorou anos para se reencontrar.
carismáticos, uma narrativa completamente fluída e apaixonante, e um romance
que, mesmo ambientado no século XIX, tem cara de moderno. E eu digo isso porque
ao tratar das mentiras, dos segredos e dos traumas que podem tentar ceifar o
amor, a autora mostra que o amor não tem nada de fácil, ao mesmo tempo em que
por descrever a esperança e a força desses personagens em perdoar e recomeçar,
mais uma vez a autora dá vida ao verdadeiro amor, aquele que é capaz de superar
todos os obstáculos impostos pela vida. Desta maneira, me apaixonei pela
autora, pelo casal, pelos detalhes desse livro e, pelo final tão belo e digno
de suspiros. Não se deixem assustar pelas setecentas páginas, se tem uma coisa
que aprendi com essa leitura é que não existem páginas suficientes quando o assunto
são os romances da talentosa Judith McNaught.
McNaught. Mais um “J” na minha lista de autoras favoritas de romance histórico ♥.
– Ian,
você já quis muito alguma coisa? Algo que estivesse ao seu alcance mas que,
ainda assim, tivesse medo de pegar? – Por que pergunta? Há alguma coisa que
você está querendo? – Você.
Agora e Sempre, Something Wonderful (ainda não publicado no Brasil), e Alguém
para Amar (que tem um título original muito mais significativo). Saliento que
cada livro narra a história de um casal diferente, assim eles podem ser lidos
fora da ordem – como eu fiz. Contudo, é importante ressaltar que a trilogia
está interligada pelos laços de amizade compartilhados pelos protagonistas
desses três livros, o que permite com que eles apareçam como coadjuvantes em praticamente
todas essas três histórias.
dia
dos namorados, propôs a leitura um romance com a temática “amor”, algo fácil já
que o gênero é repleto de romantismo. Desta forma, optei por um livro que
estava empacado na minha estante e que, seja pela beleza da história ou pelo
talento da autora, já havia sido me recomendado inúmeras vezes. E não poderia
ter feito uma escolha melhor! Agora queremos saber da escolha de vocês, conte-nos
qual foi a obra lida e, se quiser, deixe sua resenha (ou o nome do livro) no
quadro a seguir:
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