Beatrix Danbury sempre teve a certeza de que iria casar com William Mallory. Amava-o desde sempre e nunca duvidou que ele a amasse também. Mas quando Beatrix o obriga a ter de escolher entre uma vida a dois ou o seu sonho de sempre, ele decide-se pela última hipótese… a duas semanas do casamento. O regresso do Duque… William estava certo de que Beatrix o receberia de braços abertos. Os seis anos que haviam passado desde que a deixara, não tinham feito desaparecer o seu amor por ela. O problema é que Beatrix estava prestes a casar-se com outro homem. Alguém previsível e em quem sentia que podia confiar… alguém que era o oposto do seu antigo noivo. Conseguirá William impedir o casamento do ano e ter Beatrix de volta, ou será tarde demais?
|| Editora Livros d’Hoje || Skoob ||
Comprena Wook || Classificação: 3/5
assunto é romance histórico me orgulho em dizer que a Laura Lee Guhrke é uma
das minhas autoras preferidas. Foi por causa de um livro dela – o incrível Muito mais que uma Princesa – que peguei
gosto por esse gênero literário, o que consequentemente eleva minhas expectativas
literárias a um nível astronômico toda vez que vou ler uma obra de sua autoria.
E, exatamente por isso, é certo que as chances de me decepcionar são tremendas,
mas o fato é que até a leitura de O
Casamento do Ano isso nunca havia acontecido. O livro traz um belo romance,
uma crítica social verdadeira, a inserção de elementos culturais do povo egípcio
(o que particularmente me agrada e intriga muito), e personagens secundários
extremamente divertidos, contudo, ainda assim sinto que faltou algo – mais mistério, mais magia, mais
encanto. E o pior é que só posso me culpar por não ter aproveitado mais essa
leitura, afinal fui eu que criei expectativas em demasia.
gira em torno de Beatrix e Will, dois amigos de infância que ao se apaixonarem
realizaram o sonho de seus pais: o de realizar o casamento do ano. Com um
acordo muito bem acertado eles estavam prestes a se casar quando o jovem duque Will,
que sempre sonhou em viver de forma diferente da estabelecida pela sociedade
inglesa, recebeu um convite para ir trabalhar em uma escavação histórica no
Egito. Encantado com a possibilidade de escrever sua própria história Will
abandonou Beatrix as vésperas do casamento, destruindo os sonhos que ela nutria
de construir uma família ao lado do seu amado. Devastada a jovem demorou anos
para se recuperar, e agora, após seis anos, está prestes a começar um novo
futuro e se casar com alguém em quem ela realmente pode confiar.
À espera. Sempre à espera. E consegui ultrapassar-te quando finalmente admiti a verdade. (..) Que não valias a pena. Que não valia a pena esperar por ti.
questão é que Will sempre teve um espírito aventureiro enquanto Beatrix,
controlada em demasia por seu pai, não tinha coragem suficiente para abrir mão
da segurança que sua pacata vida proporcionava. Porém, mesmo tentando negar é óbvio
que a jovem é dona de uma personalidade audaciosa, e por mais que ela fosse reprimida,
por mais que tentasse seguir pelos caminhos mais convencionais, no fundo ela
sempre soube que queria mais: que queria viajar pelo mundo, que queria usar
calças sem se incomodar com o olhar espantado da sociedade, que queria dirigir um
automóvel (já explico o que um carro veio fazer aqui), e que queria Will. Ela
queria tanto que tratou de esconder esse lado, vivendo como ditavam as regras e
se conformando em sonhar com um lar e uma família segura, com um marido que se
mantivesse longe de confusões e aventuras. E Beatrix estava indo muito bem…
até Will, o único homem que conhecia seu lado atrevido, voltar para Londres e
colocar em risco não só a sanidade de Beatrix, como também seu casamento que
está prestes a acontecer.
E estava na hora – mais que na hora – de se encontrar. Estava na hora de fazer a sua vida, e não uma vida que dependesse de um homem, ou das expectativas da sociedade, ou de um antigo sonho de menina. Não, estava na hora de decidir aquilo que ela realmente queria para ela mesma, era a única escolha que lhe restava.
idas e vindas, várias explicações e pedidos de desculpas, compromissos desfeitos
e recomeços. Mas calma, a trama não é tão previsível quanto parece. Por mais
que o retorno de Will abale Beatrix, eles não são mais jovens tolos
apaixonados, ambos carregam o peso da mágoa causada por suas escolhas e nenhum
deles quer retomar o compromisso de antes. Pois é, é isso mesmo que vocês
leram: eles não querem ficar juntos novamente! E eis o ponto maçante do livro: está
na cara que eles ainda se gostam, que sabem que erraram, que serão mais felizes
juntos, mas ainda assim eles não estão inclinados a conversar sobre isso – o que
me irritou completamente. E o pior é que quando eles enxergam que independente
de tudo precisam ficar juntos, que eles ainda se amam, eles começam do jeito
errado, mais uma vez sem explicações suficientes. Sério, custa sentar e
conversar? É só dizer: ei, quero que venha comigo pro Egito! Ou: seguinte, eu
quero casa, filhos, roupa lavada, e tudo isso em Londres! Eles demoram tanto
para fazer isso que já estava desistindo de me envolver emocionalmente com o
romance da história, tanto é que foi só quando a infantilidade terminou, e a
paixão falou mais alto, que eu finalmente pude suspirar aliviada com a descrição
de um verdadeiro e belo amor, do tipo que só a amizade e o tempo constroem.
ponto negativo do livro é o envolvimento amoroso arrastado, um romance que só
melhora com o tempo. Entretanto, existem pontos positivos como: a descrição de
um cenário histórico diferente, pois se trata de 1901, momento em que a cultura
inglesa passa por várias mudanças econômicas, sociais e tecnológicas (tanto é
que temos um carro na história, a menção de um ou outro divórcio, e várias
mulheres que começaram a trabalhar!); e um romance secundário que encanta muito
mais que o romance principal (sério, estou louca para ler o livro escrito
especificamente para esses personagens). Desta forma, entre altos e baixos
posso dizer que o livro é bom, mas que ele não chega a ser excelente. Porém,
mais uma vez tenho que reforçar o fato de que isso pode ser uma opinião particular,
já que vi inúmeras leitoras falando bem desse livro. Será que a culpa foi da
tal da expectativa literária?
então dizendo que para quem gosta do gênero essa pode ser uma ótima leitura,
contudo para quem quer começar a se aventurar na classe talvez seja melhor
escolher outro livro, mas não outra autora.
Quero reconquistar-te. Quero-te. Quero-te nos meus braços, na minha cama, na minha vida.
volume da trilogia intitulada “Abandonados no Altar”, composta pelos livros: Wedding
of the Season, Scandal of the Year e Trouble at the Wedding. Cada volume narra
a história de amor de um casal diferente, contudo é importante ler os livros na
ordem para compreender os laços que unem esses três casais de amigos.
publicado no Brasil, contudo existe a possibilidade de importarmos o primeiro
volume dessa série de Portugal (pela livraria online Wook), que usa um
português semelhante ao nosso. (Saiba mais sobre a Wook aqui e/ou aqui).
Assim, optei por ler um livro de uma autora que eu gosto que estava parado na
minha estante há um tempo. Agora quero saber da escolha de vocês, conte-nos
qual foi a obra lida e, se quiser, deixe sua resenha (ou o nome do livro) no
quadro a seguir:
Participe Aqui
Comente via Facebook