Antes de mais nada, um feliz 2014 a todos! Espero que o ano de vocês seja incrível!
Com um atraso de leve – justificado pelas festas de final de ano – vim postar minha última resenha do
Desafio Fuxicando Sobre Chick-Lits!
No último mês do ano, deveríamos ler um
chick-lit da minha diva master do gênero, já que em dezembro é comemorado o aniversário de Sophie Kinsella.
Optei por ler
A Irmã de Becky Bloom, um de seus poucos livros que ainda não havia lido.
Bora conferir minha opinião?
Becky Bloom achou que casar com Luke Brandon seria uma caixinha da Tiffany cheia de felicidade. Mas, honestamente, a coisa não é um sonho como ela esperava. O problema começou na lua-de-mel, quando contou uma mentirinha minúscula a Luke, sobre uma comprinha de nada. Agora ela está com o orçamento contado, não tem emprego e, pior de tudo, sua querida amiga Suze tem uma nova “melhor amiga”. Becky está na maior deprê quando recebe uma notícia incrível: ela tem uma irmã, há muito tempo perdida, sumida, esquecida! Becky nunca esteve tão em-pol-ga-da!!! Finalmente uma irmã de verdade! Elas podem fazer compras juntas… escolher sapatos juntas… fazer as unhas juntas… Até que ela tem o maior choque da vida. Não pode ser verdade! Não é possível que a irmã querida de Becky Bloom possa… odiar compras!!! Socorro!!!
Chick-Lit || 486 Páginas || Record || Skoob || Compare & Compre || Classificação: 4/5 || Resenha de Aione Simões
A Irmã de Becky Bloom é o quarto livro da renomada série de Sophie Kinsella que tem como protagonista a viciada em compras Rebeca Bloom. Após seu casamento, Becky está há 10 meses em lua de mel, viajando ao redor do mundo. Quando retorna repentinamente a Londres, porém, percebe o quanto sua vida – e a das pessoas ao seu redor – se modificou em sua ausência.
Há um bom tempo li As Listas de Casamento de Becky Bloom – meu favorito da série – e já estava saudosa das trapalhadas dessa shopaholic. Sem dúvida alguma, minha parte favorita nos livros protagonizados por ela é o humor presente em seus pensamentos e ações. Alguns chegam a ser tão absurdos que é impossível não se render às risadas, principalmente pela naturalidade e ingenuidade com que Becky os tem.
“Acho que vou treinar lendo o jornal. Abro o exemplar grátis do Corriere della Sera que chegou com o café da manhã e começo a examinar as linhas de texto. E não estou me saindo tão mal! A primeira matéria é sobre o presidente lavando seu piano. Pelo menos…tenho quase certeza de que é isso que deve significar presidente e lavoro pieno.”
página 37
“Agora que penso nisso, deveria levar hidratante extra. E talvez um dos meus chapéus novos, só para o caso de haver algum casamento. Jogo um monte de roupas a mais e um jogo de gamão para viagem, para o caso de me entediar no trem (e conhecer alguém que possa me ensinar a jogar).”
página 330
Becky Bloom, na verdade, é sempre uma personagem ambígua para mim. Ao mesmo tempo em que me cativa por esse seu ar ingênuo e espontâneo, que sempre acredita no melhor de tudo e todos sem enxergar a maldade em nada, também me angustia por suas compulsões, principalmente por suas mentiras que invariavelmente a colocam em enrascadas. Nesse volume, aliás, senti essa angústia crescer principalmente por ela ter me deixado com a sensação de que Becky regrediu em tudo aquilo que havia avançado nos três primeiros livros da série. Senti como se sua evolução, sua maturidade adquirida nos demais enredos – um dos pontos que mais me agradou neles -, houvesse sido esquecida nesse.
Ainda, senti que esse processo de aprendizagem foi menos intensificado em A Irmã de Becky Bloom, com um final menos esplendoroso do que dos primeiros volumes. Sempre me surpreende como Kinsella consegue finalizar e resolver os problemas de Bloom e, dessa vez, achei que o final do livro esteve aquém dos demais. Não que tenha sido óbvio ou ruim; simplesmente não teve o mesmo brilho para mim.
De modo geral, A Irmã de Becky Bloom é uma boa continuação na série de Becky e que merece ser lida pelos que a acompanham. Não indico a leitura sem que os primeiros volumes tenham sido lidos; a história pode ser compreendida, mas o vínculo com todos os acontecimentos passados seria perdido, e foi ótimo poder ler esse relembrando os livros anteriores. Em termos de leitura relaxante e engraçada, com uma protagonista irritantemente encantadora, a série Becky Bloom é uma excelente escolha!
Fez resenha para sua leitura do mês? Então já sabe, né? Deixe o link aqui embaixo 🙂
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Agradeço de coração a todos que participaram e parabenizo os que conseguiram completar o desafio! Espero que tenha sido prazeroso para vocês, assim como foi para mim, cumpri-lo mês a mês!
Parabenizo, também, os que começaram e não o finalizaram. Só a disposição em tentar já é ótimo!
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