Especial Mês dos Históricos
Olá galera, tudo bem? Vocês pensaram que a semana Jane Austen já havia acabado, certo?! Bem, semana passada foi tão corrida que não postei tudo que queria sobre a autora, então, resolvi prolongar um pouco esse especial. Assim, hoje teremos uma ótima indicação de um filme inspirado na autora, o longa “Amor e Inocência” – Que não foi inspirado em uma de suas obras, mas sim, em sua própria história.
“Na sociedade inglesa de 1795, apenas o dinheiro fazia funcionar a sociedade classicista da época e amar era considerado tolice. O Senhor e a Sra. Austen querem o melhor para sua filha caçula e planejam casá-la com o rico sobrinho de uma nobre senhora da região, mas a jovem Jane, abençoada com um espírito independente, enxerga muito além de riquezas e posição social, além de orgulho e preconceito. Ela quer se casar por amor. E é neste momento que Jane conhece o irlandês Tom Lefroy, um estudante de direito em visita ao campo. Ele é bonito, inteligente e… pobre. Seus caminhos se cruzam várias vezes. Eles duelam verbalmente na floresta, dançam no baile da assembléia, ela o derrota no jogo de cricket e ele lhe dá Tom Jones para ler”.
“Amor e Inocência”, em inglês – Becoming Jane – é uma cinebiografia da autora Jane Austen. O roteiro muito bem elaborado tenta representar com destreza os fatos que conduziram Jane pelo caminho do sucesso como autora. É claro que, alguns elementos romancistas foram incluídos na trama, mas nada que diminua o brilho do filme.
Longe da veracidade dos fatos, o ponto principal é que a trama é envolvente, apaixonante e muito emocionante. As escolhas de Jane, suas prioridades e a paixão proibida que viveu em sua juventude foram representadas com intensidade, deixando claro as dificuldades que ela enfrentou, além de demonstrar sua força de espírito e sua personalidade determinada e a frente de seu tempo – Fato que é claro para quem já leu alguma de suas obras. Assim, nos deliciamos com uma trama rica em detalhes e emoções, observando no dia a dia de Jane os elementos que puderam influenciá-la para a criação de suas obras e personagens. Isso me lembra também que o roteiro é tão bem elaborado, que foi capaz de incluir trechos das obras da autora em cenas que nos remetem ao período em que a mesma esboçava os capítulos de seus livros, envolvendo nos em suas criações.
Outro ponto forte do filme é o cenário, a representação dos costumes da época, das vestimentas e dos preconceitos sociais tão comuns a sociedade inglesa do século XVIII é um balsamo para os olhos. Não consigo deixar de comentar tais minúcias, pois como uma apreciadora de tal período facilmente me encanto com tais cenários.
A escolha dos autores também é um ponto positivo. Gostei demais do elenco, principalmente de ver a Anne Hathaway como Jane Austen, e o James McAvoy como o galante Tom Lefroy. O filme é tão envolvente que, de certa forma torcemos para que o final seja diferente, mesmo sabendo que não podemos modificar as escolhas tomadas por Jane em sua vida.
Assim, asseguro-lhes que para quem gosta de romances de época, Amor e Inocência é uma ótima opção de entretenimento. Super recomendado!
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