As crianças precisam aprender o sentido de união, igualdade e respeito desde o início da jornada. Atuando nesse pensamento, Um peixe de calças jeans e outras histórias para unir traz em sua linguagem simples e acessível histórias curtas e assimiláveis que visam eliminar os preconceitos sutilmente. Agindo no subconsciente formador das crianças. Enriquecendo-as moralmente. A ideia desse livro brotou pelas inspiradoras teorias de Dr. Joseph Murphy (1898 – 1981), autor do livro O Poder do Subconsciente (título original em inglês: The Power of your Subconscious Mind, onde defende a tese de que a mente subconsciente (responsável pelo sono, memória, batimentos cardíacos e outras muitas funções do corpo) ao aceitar uma idéia, começa imediatamente a pô-la em prática. Segundo Murphy, a mente subconsciente aceita tudo que lhe é sugestionado de forma vigorosa e constante; assim, podemos adicionar as informações boas e benéficas sobre o que quisermos. Em Um Peixe de Calças Jeans, a teoria subconsciente é usada para o bem mais pacífico e precioso de todos: o amor fraterno de nossas crianças. A paz. E a união incondicional entre as pessoas. A proposta maior deste livro é ajudar na diminuição da ocorrência de bullying (repetidas agressões psicológicas e/ou físicas) não só nas escolas, preparando o futuro cidadão de bem para as diferenças que o mundo oferece, construindo uma nova geração mais fraterna, livre dos bloqueios preconceituosos gradativamente impostos. Blog do livro>>> http://umpeixedecalcasjeans.blogspot.com/
Editora: Livro Novo l 27 páginas l Compre aqui: Amazon l Classificação: 4/5
Em um “Peixe de calças Jeans e outras histórias para unir” Allan Pitz aborda com sutileza um tema demasiadamente importante, o respeito ao próximo. Sendo o foco do livro o público infantil, a ideia central do autor é trabalhar com o subconsciente das crianças, abordando na forma de pequenos contos, temas como respeito, amizade e união.
Desta forma, o livro foi estruturado em um total de cinco histórias e cada uma delas possui uma ligação direta com os problemas de preconceito que enfrentamos em nossa sociedade, sendo que, com desfechos simples e objetivos, o autor visa mostrar para as crianças que as diferenças, sendo elas físicas ou não, não devem afastar as pessoas, mas sim, uni-las.
“O que faz o papel feliz e a floresta encantada é o colorido, imaginem um arco-íris de uma só cor! Onde estaria a graça? (…) Vermelho, amarelo, cinza, branco, rosa, lilás, azul. Todas colorem a beleza da floresta encantada. Vivendo juntas, unidas, na mesma caixinha de lápis de cor”
Para minha surpresa, não imaginava que o enfoque do livro era a formação social das crianças, esperava que o mesmo narrasse uma história leve e divertida (algo como um conto encantado repleto de fantasia), voltada para o entretenimento do público infantil, mas o livro vai além disso, estimulando a imaginação das crianças ao mesmo tempo que semeia sentimentos de igualdade e amizade. Desta forma, é fácil observar que o livro foi escrito para se tornar um meio de comunicação e diálogo, uma ferramenta com a qual os adultos pudessem contar para enraizar no subconsciente dos pequenos leitores a força da união e do respeito ao próximo.
A mensagem do livro é extremamente importante. Aqueles envolvidos de alguma forma na criação e educação de uma criança podem utilizar essa obra para transmitir mensagens sobre a importância do amor ao próximo, independente de raça, credo e religião.
Livros como esse ajudam a construir um futuro melhor, mais justo e igualitário, não concordam? Gostei muito da leitura e agradeço ao Book Tour Selo Brasileiro pela oportunidade de ler essa obra.
Comente via Facebook