Atualizando o Kobo é uma
coluna feita para que eu possa compartilhar minhas últimas leituras realizadas no
Kobo, priorizando os livros que ainda não foram (ou que não serão) resenhados
no blog.
antes de pensamos nas nossas aventuras literárias futuras, que tal analisarmos
nossos índices de leitura do mês que se passou? Em agosto eu li treze livros
(falta pouco para eu bater minha meta de leitura para esse ano!), entre os
quais seis são e-books. Vamos conferir quais foram eles?
Bane #1) de Cassandra Clare – Skoob – Jovem Adulto
(Sobrenatural) – Classificação: 3/5
aconteceu no Peru é o primeiro volume de uma série de dez contos
que retratam um pouco da vida do charmoso e misterioso Magnus Bane, personagem
de Instrumentos Mortais. Quem viu minha resenha desse livro (aqui)
sabe
que eu estava bem curiosa para lê-lo, mas que por mais empolgante que a
história e a sua premissa sejam – o que de fato elas são, afinal, como não ficar
se perguntando o que foi que o Magnus andou aprontando no Peru – eu acabei me
decepcionando com o conto. Dói dizer isso sobre um livro de uma das minhas
autoras favoritas, só que sinto como se ela tivesse ‘cobrado por ouro e entregado prata’. A narrativa é gostosa, divertida, e bem explicativa quanto a
algumas características do personagem, porém, não vai muito além e eu esperava
mais, mais respostas, mais risadas, mais confissões. É claro que vou continuar
acompanhando a trama, pois a autora descreve inúmeros fatos que ligam Magnus a
outros de seus personagens e outras de suas histórias, o que dá força ao ar de
grandiosidade de suas obras que ao que parece, são completamente conectadas.
Então, se você é fã da Cassandra Clare, vá ler esse livro (AGORA!), mas se você
ainda não a conhece minha dica é começar pela trilogia As
peças Infernais 🙂
no blog (aqui) então
já sabem que eu estou apaixonada por essa trama e por essa autora. O primeiro
volume foi tão bom, clichê, mas mesmo assim tão forte, confuso e emocionante, e
para a nossa alegria, assim também é o segundo volume da série. Novamente me
emocionei com os personagens principais, sentindo suas emoções conflitantes, vivenciando
suas fugas, seus medos, desejo e sonhos. Nesse caso a história é mais água com
açúcar, os problemas focam mais no romance em si, contando com algumas
revelações e com a superação de alguns traumas, mas sem deixar de lado o foco
principal da história, que está na construção de um sentimento forte o
suficiente para permitir que o casal deixe, ou pelo menos tente deixar, o passado
para trás. Eu não sei se é só comigo, mas tem algo na escrita dessa autora que
me envolve de um modo inesperado, pois por mais que eu ache suas histórias clichês
e um tanto quanto previsíveis, eu não consigo parar de lê-las ou de deixar de
me surpreender (isso mesmo, surpreender!) com elas. Eu ainda acho o primeiro
volume da série Too Far melhor que a sua continuação, mas gostei de como as
coisas se desenvolveram no segundo volume. Agora é torcer por um final feliz –
e digno dos personagens principais – no próximo (e último) livro da série. E
ah, uma boa noticia, a trilogia vai ser publicada por aqui pela Editora
Arqueiro.
a história de um personagem masculino que está presente na trilogia Too Far e
por isso, tem como pano de fundo o mesmo cenário, chegando até mesmo a
descrever situações em que as histórias se cruzam em um mesmo espaço de tempo. Aqui
também existem traumas familiares, mais uma vez vemos surgir um sentimento proibido
entre duas pessoas marcadas pelos erros de seus pais (acho que a autora curte
esse tópico), sendo assim o livro tem emoção garantida, mas diferentemente do
que parece (e até mesmo da trilogia Too Far) aqui o sexo está em foco. Mas calma, ele sem dúvida não é o
ponto principal do livro, mas é por meio dele que as coisas evoluem. No começo
seria uma relação só de sexo, mas então a história toma outro rumo e quando
menos esperamos estamos lendo a respeito de um casal despedaçado pelos desejos proibidos
de seus corações. Aqui a história é ainda mais clichê: ele precisa assumir os
negócios da família e para isso, tem que se casar com a mulher escolhida por
seu pai; ela só quer viver a vida e não pode, nem quer, se envolver
permanentemente com alguém, MAS estamos falando de um livro de romance minha
gente, é obvio que o destino vai pregar uma boa peça neles. Eu adorei a história,
ela é mais carnal sim, mas nem por isso menos sentimental e envolvente. Mais um
pontinho para a autora: não gostei muito do papel desempenhado pelo mocinho
desse livro em Too Far, mas agora que o conheço melhor arrisco dizer que estou
apaixonada, vai entender, risos.
valia a pena entrar em uma vida de garota
acompanhante só para conhecê-lo melhor. Am? Que droga de romance é esse que
a mulher tá doida para vender seu corpo para um bonitão que tinha tudo para
conseguir encontrar uma mulher de forma normal (saindo para jantar, por
exemplo), mas que mesmo assim prefere usar uma agência de “encontros pagos”? Tá
que nesse primeiro volume não temos nada de sexo e também nada de “te vi agora e
já te amo eternamente”, mas mesmo assim não curti como eles se encontraram e
resolvi não continuar a acompanhar a série (que é do estilo vários livros com
60 ou até 100 páginas).
o que já torna a história para lá de envolvente. Assim como deve ser, o conto é
leve, divertido, jovem e atual, mas tudo isso sem deixar de lado os princípios que
estão presentes na trama original. Os personagens são bem trabalhados e por
mais que suas características principais não sejam justificadas, elas são
abordadas de forma superficial para que o leitor se situe na leitura. Desta
formam ninguém sabe o motivo da mocinha ser uma megera, mas sabe quando ela
passou a usar essa máscara, a incorporar esse papel, e então é fácil
compreender seus motivos. Eu gostei bastante do livro e adorei a forma jovem da
autora escrever, só não gostei mais pela quantidade de páginas. Eu sei que é
para ser um livro curto, mas eu queria mais, mais história, mais tempo para conhecer
e entender os personagens, mais tempo para aceitar o desfecho da trama… Talvez
se ele fosse um pouquinho mais longo eu teria me envolvido mais com a história,
o que não quer dizer que ela é ruim, só muito breve.
livro? Imagine passar anos da sua vida presa em um cativeiro; imagine viver
rodeada de medo, dor, mortes, drogas e prostituição; como se manter pura em um
local tão sujo e perigoso? Impossível sair ileso de um ambiente guiado pela
escuridão, impossível não corromper-se pelas trevas… Nossa mocinha é uma
sobrevivente, alguém que na esperança de ficar viva não teve medo de se adaptar
ao local para o qual foi levada. Ela aprendeu a ignorar a morte, a fingir amar,
a sorrir quando era preciso e a se esconder quando necessário, mas nunca, nunca
perdeu a esperança de ter uma vida normal, não até descobrir que ela nunca mais
seria ou teria algo de normal em sua vida. Yep, forte pra caramba; intenso,
doloroso, cruel, real em demasia. Fui consumida por esse livro ao ponto de não
conseguir parar de lê-lo, e então, eis que a autora resolve nos dar um pouco de
paixão, mas como o amor poderia florescer em um terreno tão arenoso? Como o
amor poderia sobreviver sem luz? Eu adorei esse livro, mas fiquei com medo do
romance narrado nele, medo dele ser do tipo que transforma tudo fácil demais,
pois nesse ponto, na situação em que a mocinha se encontra, nada é fácil, muito
menos mudar, só que o grande ponto é que só vamos saber disso na continuação do
livro, ou seja, o negócio é acalmar os corações e esperar – Moleza! Só que não… (Veja mais sobre o livro
lendo a resenha, aqui).
leituras
de leitura, eu gosto de ter certa liberdade no momento de escolher o que vou
ler, mas sempre tenho uma listinha de prioridades, que para esse mês são:
adults, mas o que posso fazer se estou viciada nesse gênero literário?
que Setembro seja um mês com leituras ainda melhores!
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