Unicórnios são tão lindos não é mesmo? Tão fofos e dóceis que dá vontade de apertar. Não pera… Aqui a história é beeeem diferente…
“Nada de asas translúcidas. Ou relinchos suaves como o tilintar de sinos. Os unicórnios são bestas venenosas, comedoras de carne humana. Seu chifre, uma espada sempre pronta para o combate. Só um detalhe da lenda parece ser verdadeiro… Apenas virgens podem se aproximar desses monstros. Mas é preciso muito mais que um belo sorriso para matá-los. Muito… muito mais. Ainda bem que estão extintos há mais de um século… Será?”
Editora: Galera Record l 360 páginas l Jovem Adulto l Compre aqui: Amazon l Skoob l Resenha: @mayeosvicios l Classificação: 4,5/5
Em Caçadora de Unicórnios – A Ordem da Leoa Diana Peterfreund, autora da aclamada série Sociedade Secreta lançada pela Galera Record no Brasil (esta série é muito boa, ok eu só li o primeiro livro e estou esperando ganhar na mega sena pra poder comprar os outros três haha, mas o livro é muito bom), nos apresenta um mundo totalmente diferente onde unicórnios não só existem, mas são criaturas malvadas, cruéis, venenosas e que na primeira oportunidade podem nos matar.
E é isso que Lilith passou a vida inteira pesquisando e falando para sua filha Astrid, só que ninguém acredita de verdade nela, que não aguenta mais ouvir falar destes seres sobrenaturais até que certa noite ela dá de cara com, adivinhem?!, um unicórnio e descobre que sua família provém de uma longa linhagem de caçadoras de unicórnios e parte para Roma viver em um claustro (A Ordem da Leoa) para aprender a ser de fato uma caçadora. Só que esta partida não é por livre e espontânea vontade, isso porque Lilith simplesmente diz que Astrid vai e pronto ela vai, que mãe maluca gente, nem sequer pergunta se a filha quer ir ou o que acha da situação o que pode ser engraçado, mas por vezes me deixou com vontade de bater nela porque olha…
Ok, vamos nos ater a Roma? Gente os cenários que a história passa são belíssimos, afinal não poderia ser menos que isso né, bem descritos e tudo envolvendo a mitologia por trás dos unicórnios, o que me agradou muito porque a autora criou um pano de fundo muito plausível, bem explicado e amarrou com fatos históricos, desde Alexandre O Grande (sabe Bucéfalo o cavalo?! Ops, quer dizer… unicórnio?! rs), que fica até fácil de acreditar que estes seres realmente existem. o.O
O clima presente no livro é bem típico dos italianos e podemos perceber muito disso nas escapadas de Astrid e Phil do claustro, dá vontade de ir pra Roma também.
Olha que lindo na minha estante. *-* |
Quanto às personagens não posso deixar de destacar Phil, a prima maluca de Astrid, com toda a sua personalidade marcante e cativante trouxe leveza a história e protagonizou as cenas mais divertidas que me arrancaram muitas risadas. Além dela temos muitas outras caçadoras que vem dos mais variados lugares e pertencentes a linhagens distintas e juntas vão descobrindo toda a magia que envolve os unicórnios e as caçadoras, cada uma tem uma personalidade e costume e é divertido acompanhar a adaptação delas no claustro, que é como um internato, onde elas dormem , comem, aprendem juntas e sempre arrumam confusões (afinal é um bando de garotas, uma diferente da outra, tentando conviver em harmonia hahah). Temos ainda Neil, que é o don e o responsável pelo claustro e pelas meninas, e, como não poderia faltar, Bonegrinder a unicórnio de estimação do claustro (dá vontade de apertar esta coisa linda, mas só até ela tentar nos matar. hahah)
O livro tem várias cenas de ação que me faziam ficar grudada no livro e era isso que estava esperando afinal de contas elas são caçadoras, é divertido e, em alguns momentos, faz a gente passar raiva também, tem um romance proibido entre Astrid e Giovanni um estudante de arte super fofo (awn, todas comemora, porque quem não ama um romance supostamente proibido heim?? heim??) que eu adorei acompanhar… Meu único problema foi que eu demorei um pouquinho pra entrar na história, mas quando entrei eu não consegui parar de ler até virar a última página, por isso eu tirei meia estrela da sua nota geral.
O livro, que é o primeiro volume da série Killer Unicorns a sequência chama-se Ascendant (que é uma continuação direta de Caçadora de Unicórnios) e depois temos um terceiro livro chamado Errant e é um companion book e passa na França, introduziu muito bem a série e a mitologia dos unicórnios. Foi bem finalizado, respondendo as maiores questões apresentadas, e deixou um bom gancho para a continuação que eu não vejo a hora de poder ler.
Detalhes da diagramação. |
Por fim não posso deixar de agradecer a Paola, porque se não fosse por ela eu não poderia ter lido este livro, e a Editora Galera Record por ter me enviado um exemplar para resenha e parabenizar a equipe pelo excelente trabalho tanto na arte gráfica, que ficou linda demais, quanto na tradução e revisão que ficaram impecáveis, não lembro de ter percebido nenhum um ‘s’ fora do lugar. Destaque também para os inícios de capítulo (ver foto) que sempre tem o título começando com ‘Quando Astrid…’ O que dá uma ideia do que a protagonista vai aprontar no decorrer do capítulo.
Então se você gosta de livro jovem adulto com uma pegada de sobrenatural e está cansado da mesmice que anda por aí, Caçadora de Unicórnios é o livro certo para você, e não se esqueçam de me contar o que acharam do livro depois que lerem…
“É impressionante como ver um banho de sangue pode afastar qualquer decepção romântica. É extraordinário como ver uma amiga ser perfurada pode fazer você esquecer toda a sua vida amorosa.”
“Era de esperar que as pessoas fossem fascinadas por essas criaturas há milênios. Elas eram lindas e terríveis ao mesmo tempo. Uma fonte incrível de poder, mas também capazes de tanto horror.”
As capas dos três volumes da série Killer Unicorns:
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