Esse mês, por termos comemorado meu aniversário e da Pah, deixei o tema livre! Assim, escolhi ler o único livro que eu ainda não havia lido de uma das minhas autoras favoritas: Uma Prova de Amor, da Emily Giffin.
Alerto vocês que publiquei a resenha desse livro essa semana em meu blog. Assim, fiz apenas algumas modificações nela para publicá-la aqui, mas parte do conteúdo é a mesma. Como sempre saliento, não é caso de plágio, ok?
Enfim, vamos ver a minha experiência com ele?
Primeiro vem o amor, depois vem o casamento e depois… os filhos. Não é assim? Não para Claudia Parr. A bem-sucedida editora de Nova York não pretende ser mãe, e até desistiu de encontrar alguém que aceite esta sua escolha, mas, então, ela conhece Ben. O amor dos dois parece ideal. Ben é o marido perfeito: amoroso, companheiro e — assim como Claudia — também não quer crianças. No entanto, o inesperado acontece: um dos dois muda de ideia a respeito dos filhos. E, agora, o que será do casamento dos sonhos? Uma Prova de Vmor é um livro divertido e honesto sobre o que acontece ao casal perfeito quando, de repente, os compromissos assumidos já não servem mais. Contudo, é também uma história sobre como as coisas mudam, sobre o que é mais importante, sobre decisões e, especialmente, sobre até onde se pode ir por amor.
Chick-Lit || 432 Páginas || Novo Conceito|| Skoob || Compare & Compre || Classificação: 4/5 || Resenha de Aione Simões
de Emily Giffin sempre me deixam confusa quanto a classificá-los como chick-lits. Como vejo o humor como
característica presente desse gênero, os livros da autora não se encaixariam
tão bem nele, já que o humor deles é bastante sutil e não é suficiente para
considerá-los como “engraçados”. Entretanto, como chick-lits abrangem o universo feminino bem como os questionamentos
feitos nos mais diferentes aspectos da vida da mulher, então as obras da autora
seriam um clássico exemplo desse gênero.
Giffin sempre consegue me manter atrelada as suas palavras até a última página.
Mais do que curiosa pelos acontecimentos, me vejo encantada pelas reflexões
feitas por suas personagens, pelas situações que me fazem pensar em minha
própria vida. Apesar das diferentes mulheres que compõe o enredo, me vi
refletida em cada uma delas, mesmo não sendo semelhante a nenhuma. Cada uma
apresentou uma particularidade – ou várias – que me causou identificação, e
essa proximidade certamente é um ponto mais do que positivo, já que torna sua
obra universal.
livros, Giffin novamente trouxe um assunto polêmico, embora comum e
perfeitamente possível de acontecer com qualquer pessoa. Contudo, pela primeira
vez senti certo vestígio de julgamento que não afetou meu envolvimento com a
obra, mas que me incomodou durante a leitura. Claudia nunca quis ter filhos, e
seu relacionamento com Bem era perfeito até o instante em que ele muda de ideia
e declara que deseja ser pai. Achei interessantíssimo a autora abordar a
temática da maternidade não desejada pela mulher, e fiquei, até o fim, curiosa
pelo desfecho porque, para que ele fosse feliz, alguém deveria ceder, como
indica o título. Contudo, me desagradou o fato de justamente a família de
Cláudia, mais precisamente sua mãe, ser desajustada, o que insinua ser essa a
razão para ela não querer ter filhos.
haver essa insinuação. Por mais que Cláudia afirme por todo o livro não ser sua
mãe a razão de sua opção, paira a dúvida, como se fosse preciso haver um
problema para ela não desejar ter filhos. Em minha opinião, uma mulher pode,
perfeitamente, não querer ser mãe pura e simplesmente por não desejá-lo, sem
que haja um trauma para isso – e isso não tem absolutamente nada a ver com
minhas próprias vontades, desejo um dia ser mãe. Com essa lógica do trauma, há
a insinuação de que não querer ter filhos é um problema, algo possível de ser
curado, quando, na verdade, representa uma escolha e/ou uma vontade. O fato de
encarar tal opção como um problema demonstra certo julgamento, e isso não me
agradou, principalmente por me parecer atípico nas obras de Giffin.
título não me pareceu tão apropriada, uma vez que sugere o desfecho, como já
mencionado, enquanto o título original – Baby
Proof – deixa mais claro o sentido da provação passada por eles devido ao
súbito desejo de paternidade de Ben, não compartilhado por Claudia.
esclarecido o fato do título ser apenas uma observação e não um obstáculo de
leitura, minha experiência com Uma Prova
de Amor foi excelente. Novamente, me deliciei com a escrita fluida e
reflexiva de Giffin, e pude rapidamente me envolver com o enredo, sem querer me
afastar dele até ter terminado a leitura. E um breve comentário é que a rápida
aparição de Ethan, além da menção de Darcy, personagens de O Noivo da Minha Melhor Amiga e Presentes
da Vida, foi uma grata surpresa que não apenas me alegrou por me dar
notícias sobre eles como também me deixou nostálgica e com a sensação de eles
serem reais, como se suas vidas realmente estivessem acontecendo em paralelo a
essas outras histórias.
obras de Emily Giffin, posso afirmar sem sombra de dúvidas que ela está entre
minhas autoras favoritas, algo que eu já dizia antes mesmo de ter entrado em
contato com todos os seus livros. Seu estilo reflexivo, porém de fácil leitura,
abordando temáticas universais e permitindo uma fácil identificação com as
personagens apresenta todos esses pontos na medida certa para agradar o leitor.
Já vi muitas pessoas dizerem que acham seus livros monótonos; contudo, se você
gosta de leituras que permitem certa introspecção e, ao mesmo tempo, são
bastante agradáveis para se passar o tempo, essa é a pedida certa.
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Beijos para todos!
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