Depois que o rei Gaius de Limeros conquistou as terras de Auranos e subjugou o povo sofrido de Paelsia, passou a dominar toda a Mítica com seu punho de ferro. A rica população de Auranos parece não se importar com o novo governante, desde que seus privilégios sejam mantidos; os paelsianos, como sempre, aceitam seu destino de exploração. Mas a tranquilidade é só aparente – grupos rebeldes começam a surgir nos reinos dominados, questionando as mentiras e os métodos sangrentos do novo rei. Enquanto isso, Gaius obedece à sua mais nova conselheira e dá início à construção de uma estrada passando pelas temidas Montanhas Proibidas. Mas essa via não servirá apenas para interligar os três reinos – ela faz parte de uma busca pela magia elementar, perdida há mil anos, que conferirá ao tirano um poder supremo. O que ninguém esperava era que essa obra desencadearia uma série de eventos catastróficos, que mudarão aquelas terras para sempre e forçarão Cleo, Magnus, Lucia e Jonas a tomar decisões até então inimagináveis.
Editora: Seguinte l 472 Páginas l Distopia l Compre aqui: Amazon l Skoob l Resenha: Kamila Mendes l Classificação: 4/5
Em A Queda dos Reinos, o rei Gaius de Limeros comandou uma guerra contra a próspera Auranos utilizando a magia recém-descoberta de sua filha adotiva Lúcia e, em um golpe de mestre, se voltou contra Paelsia e a dominou. Com os três reinos, Gaius se tornou rei de toda Mítica. Lucia está desacordada e Cleo é refém do homem que matou seu pai. Jonas Agallon está reunindo rebeldes para enfrentar o Rei Sanguinário, Como Gaius é conhecido, e Magnus começa a repensar suas atitudes a fim de obter a confiança de Gaius, seu pai, mas sem se tornar como ele. Essa é a intrincada história que o leitor acompanha durante a leitura. Bom, não preciso dizer que eu gostei. Gosto de coisas complicadas. Na verdade, gostei muito mais de A Primavera Rebelde do que A queda dos Reinos.
Agora, o leitor acompanha o amadurecimento de alguns personagens. Sim, estou falando principalmente de Cleo e Lucia. Não que Magnus e Jonas Agallon não tenham demonstrado amadurecimento. Demonstraram, mas o ponto que quero destacar é o visível amadurecimento das princesas de Auranos (Cleo) e Limeros (Lucia). Em A Queda dos Reinos Cleo era uma princesa fútil que achava que nada poderia roubar o trono de seu pai e nem o poder de Auranos, até que Gaius conquistou seu reino e a tomou como refém. A garota agora começa a entender que é a única esperança para seu reino e que deve se fazer útil ao seu pior inimigo para que possa se manter perto do seu trono de direito. Já Lucia entra em coma após usar sua magia para invadir Auranos. Não posso falar mais se não darei spoiler, mas basta dizer que a menina começa a entender a dimensão de seu poder e que, talvez não tenha sido uma boa ideia ajudar seu pai a conquistar os reinos de Mítica.
Como refém do Rei Sanguinário, Cleo é obrigada a se casar com Magnus e selar uma falsa aliança entre Auranos e Limeros, fingindo ao povo auraniano e de Limeros que os reinos estão em paz e unificados. O futuro de Cleo pertence a Magnus e aos rebeldes, Magnus por sua vez, vê na conquista de Mítica uma oportunidade de sair da sombra de seu pai e conquistar seu lugar no mundo, mas luta constantemente com sua consciência que insiste em ser contra os métodos cruéis de domínio de sua família. O príncipe também se vê dividido entre seus sentimentos por Lucia e Cleo, a princesa que passa a ocupar seus pensamentos e que o odeia com todas as forças. Enquanto isso Jonas Agallon, de Paelsia, lidera um grupo de resistência rebelde. Ele viaja entre Auranos e Limeros recrutando os insatisfeitos com o reinado de Gaius e pregando a verdade sobre o Rei Sanguinário e sua grandiosa obra: o rei está construindo uma estrada que começa em Auranos, atravessa Limeros e termina em Paelsia. Secretamente, Gaius a chama de Estrada de Sangue.
Deu para perceber o clima de ação e tensão política? Isso sem mencionar que Mítica está estalando com situações mágicas, interferências dos vigilantes no destino dos personagens principais, fato que os fazem questionar a verdade de algo que até então afirmavam não existir: magia.
Guerras, romance, emaranhados políticos, magia… Como não gostar dessa mistura? Esse é o tipo de livro que quanto mais se fala, mais se estraga a história. Então, tentei dar detalhes sem entregar a surpresa. Sendo assim, vale dizer que, quando virei a última página, fiquei frustrada. Olhei pro teto por um tempo e falei sozinha “Me recuso a acreditar que termina assim. Cadê o terceiro livro? Preciso ler imediatamente!!!!”. Mas até agora não tenho o terceiro livro :'(
Sobre a Série
A Primavera Rebelde é o segundo volume da série Queda dos Reinos, que segundo a autora será composta por quatro livros. No Brasil os dois primeiros já foram publicados, enquanto o terceiro está aguardando a publicação internacional (que tem previsão para esse ano).
Beijos!
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