ATENÇÃO, ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS DE FAZENDO MEU FILME 1.

Quem viu minha primeira resenha da série (aqui) sabe que eu amei aquela leitura e posso garantir que com esta não foi diferente. A cada livro a Paula consegue se superar e escrever uma história ainda melhor que a anterior. Eu não conseguia parar a leitura simplesmente porque tinha necessidade de saber o que aconteceria a seguir. Quem é leitor curioso e ansioso deve saber o que estou falando.

Após finalmente ter se acertado com Leo, Fani foi para terra da Rainha com o coração apertado e a promessa de que eles superariam a distância e ficariam juntos quando ela retornasse ao Brasil. A recepção em Brighton não poderia ter sido melhor. Sua família inglesa era incrível e a tratavam como uma filha, mas as coisas não foram tão fáceis como ela imaginou. Em meio a todas as confusões e maus entendidos no seu relacionamento com Leo, Fani conhece Christian, um brasileiro que mora na Inglaterra há muitos anos e fica encantado com ela, fazendo de tudo para conquistá-la. Será que ele consegue? Ou será que Leo é mesmo o grande amor de Fani? No decorrer da história ainda podemos acompanhar o surgimento de duas novas amizades na vida de Fani: Tracy (sua “irmã” inglesa) e Ana Elisa, uma brasileira que também mora em Brighton.

Comecei a leitura com as expectativas um tanto baixas uma vez que eu torcia para que a Fani desistisse do intercâmbio e ficasse no Brasil para viver sua história com o Leo, afinal isso é pura ficção e não havia como comprometer o futuro da jovem caso ela optasse por esta escolha (se fosse uma história real eu iria torcer pela viagem). Mas no decorrer da narrativa não só percebi que a personagem principal fez o certo, como comecei a torcer para que ela não voltasse para o Brasil e nem ao menos ficasse com o Leo (risos). Eu me apaixonei pelo Christian! O final também foi muito surpreendente, o que me fez começar a leitura do terceiro livro assim que terminei a última página deste.

“Sinceramente, eu não sei se já estou preparada para me envolver com outra pessoa, mas acho que, se eu não tentar, eu nunca vou saber. O que eu tenho certeza é que não gostei de você ter ido embora da peça sem falar comigo. E que senti sua falta no aniversário da Tracy. E que agora a pouco fiquei com ciúmes por te ver com as minhas colegas. E que só de imaginar que ia te encontrar, hoje mais cedo, me senti feliz por perceber o meu coração disparado, ao constatar que ele ainda está vivo”.