As disputas pela Tétrade, quatro cristais mágicos capazes de conferir poderes inimagináveis a quem os encontrar, continuam. Amara roubou o cristal da água, Jonas conseguiu o da terra, Felix enganou os rebeldes para ficar com o cristal do ar, e Lucia está com o do fogo. Mas nem todos sabem como ativar a magia da Tétrade, e apenas a princesa feiticeira conquistou poder até agora, aliando-se ao deus do fogo que libertou de seu cristal. Gaius, o Rei Sanguinário, também não desistiu de encontrar os cristais. Ele está mais sedento por poder do que nunca, especialmente agora que não conta mais com a ajuda da imortal Melenia nem com o apoio de Magnus, o herdeiro que o traiu para poupar a vida da princesa Cleo. Para conquistar todo o mundo conhecido, Gaius resolve atravessar o mar gelado até Kraeshia, e tentar um acordo com o imperador perverso de lá. No caminho, o rei vai encontrar muitas dificuldades e inimigos, como Amara, princesa de Kraeshia, que tem seus próprios planos para conquistar o poder.

Editora: Seguinte l 440 Páginas l Distopia (+Fantasia) l Compare: Submarino • Saraiva • Amazon l Skoob l Resenha: Kamila Mendes l Classificação: 5/5

Não preciso dizer que amo essa saga, não é mesmo?! Gostaria de ser uma daquelas fãs que lê um livro de uma saga que ama e não consegue encontrar defeitos. Não sou assim. Mas também tenho que dizer que a cada livro fico cada vez mais empolgada com o rumo e proporção que essa história está tomando.

A busca pela tétrade continua, mas agora um dos cristais possui forma humana e nome: Kyan, que, com a ajuda de Lúcia, pretende acordar seus irmãos presos nos demais cristais e dominar toda Mítica. O Rei Sanguinário está no Império Kraeshiano para firmar uma aliança perigosa. Aliás, se o terceiro livro era absolutamente sobre vingança, esse se trata sobre alianças. Parece que os personagens perceberam que para se vingar é preciso sobreviver primeiro. Cleo e Magnus estão cada vez mais ligados tentando governar o congelado reino de Límeros, enquanto Jonas tenta sobreviver a um ferimento mortífero.

O livro é resposta para os corações ansiosos por romance. Sim…o casal mais esperado acontece, mas não vou dar nome aos bois. Esse parece ser também uma pequena parada antes de uma grande guerra. O império Kraeshiano se prepara para invadir Mítica, os vigilantes se preparam para uma guerra, os rebeldes de ambos os reinos estão se aliando, e inimigos mortais encontram em alianças inesperadas as únicas formas de resistir ao terror que se aproxima. Ou seja, é pura ação e tensão.

Maré Congelada começa com um ritmo lento que não condiz com aquele deixado por Ascenção das Trevas. Os personagens parecem um pouco insossos, como se Morgan tivesse perdido um pouco a mão no tempero. Mas passada as primeiras cem páginas, essa impressão desaparece. Falta um pouco de ritmo acelerado e, venhamos e convenhamos, Lucia ainda é tão chata como era quando ainda era só uma princesa mimada. Mas, ainda assim, é difícil resistir ao livro e a esses personagens tão instigantes.

Dou cinco estrelas porque tem mantido o ritmo e a história tem se sustentando sem cair em nenhum clichê. E, porque, independentemente de qualquer coisa, amo Magnus Damora. Gosta de aventura? Dê uma chance a essa série!

Sobre a Série

Maré Congelada é o quarto volume da série Queda dos Reinos, que segundo a autora será composta por seis livros.