Alguns finais são apenas o começo…Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos… Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza. Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes? A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história? Julia Quinn acha que não e, em E viveram felizes para sempre, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton. Veja como tudo começou e descubra o que veio depois do fim desta série que encantou leitores no mundo inteiro.
Editora: Arqueiro l 320 Páginas l Romance de Época l Compare & Compre: Saraiva • Submarino • Amazon l Skoob l Classificação 5/5 ♥
A obra reúne nove epílogos especiais, cada um contando parte da história de amor de um dos membros da família Bridgerton. Como são oito livros e oito irmãos, temos a oportunidade de rever cada um desses casais e descobrir um pouco mais de seus futuros – a própria autora definiu os epílogos como a oportunidade de descobrirmos o que vem depois do final feliz. Além disso, temos como bônus um nono epílogo no qual conhecemos a história de ninguém mais ninguém menos do que Violet, a matriarca dessa família amorosa, competitiva e barulhenta. A ideia dos epílogos surgiu na intenção de presentear os fãs apaixonados pelas histórias dos Bridgertons, e também como oportunidade de responder questões que ficaram pendentes nos livros anteriores: cartas misteriosas que nunca foram abertas, personagens secundários que precisavam encontrar o amor, casais que sonhavam em ter filhos mas não conseguiam, e histórias antigas que nunca foram contadas.
Anos atrás vi alguns leitores dizendo que preferiam que esses epílogos tivessem sidos acrescentados em seus respectivos livros – como uma espécie de bônus e não em um volume exclusivo. Contudo, após concluir a série entendi que a autora quis, mais uma vez, destacar o fato de a saga dar enfoque tanto ao amor fraternal quanto ao amor romântico. Toda vez que lia um livro dos Bridgertons ficava encantada com o laço familiar que os une, com a maneira deles se intrometerem nas histórias uns dos outros, e nos sentimentos de entrega e cumplicidade que regem essa família. Portanto, não foi uma completa surpresa descobrir que E viveram Felizes para Sempre não traz apenas nove capítulos inéditos para as histórias de amor dos irmãos Bridgertons, mas sim contos que conversam entre si e que provam o quanto essa família é unida e feliz. Amei o fato de cada epílogo trazer tanto o final feliz de cada casal, como também a felicidade duradoura que os protagonistas vivem quando estão em família. Amei ver meus personagens preferidos em casamentos, batizados, aniversários e jogos nada racionais. E amei ainda mais vê-los buscando a família em momentos de dor e solidão, usando o amor de seus pais e irmãos para superar problemas do passado e, principalmente, construindo uma família tão forte e unida quanto a que os criou. Foi tiro, porrada e bomba. Chorei, ri e amei ainda mais esses personagens maravilhosos.
Os epílogos são curtos e rápidos de ler, mas cumprem o objetivo de divertir, encantar e emocionar. Meus preferidos são: o do Anthony (que mostra a união familiar que rege os Bridgertons e faz do Anthony o exímio filho mais velho), o do Benedict (que traz o enlace amoroso de uma personagem secundária INCRÌVEL), o da Violet (que discorre sobre a arte de ser uma mãe viúva de oito filhos) e, principalmente, o da Francesca. O Conde Enfeitiçado é um dos meus livros preferidos da Julia Quinn, então amei como ela usou esse epílogo para falar de apoio familiar, felicidade matrimonial e problemas de fertilidade. Chorei demais com esse casal e com os problemas que eles enfrentam.
Só posso finalizar dizendo que amei esse livro do início ao fim. Foi emocionante e delicioso terminar essa série – claro que queria muito mais, mas ainda assim não teria terminado essa jornada de forma diferente. Vale muito a pena dar uma chance para essa autora, para essa família e para esse livro em especial.
Sobre a Série
Beijos!
Comente via Facebook