“Chick-lit” é um gênero literário que abrange a vida da mulher moderna, sendo voltado, principalmente, para o sexo feminino. São romances leves, com um toque de humor, que narram o quotidiano e entram fundo nas dúvidas e emoções das personagens, transmitindo, normalmente, a sensação de estar lendo o relato de uma amiga. As história nesses livros poderiam facilmente ser uma conversa entre garotas ou mulheres, na qual há compartilhamento de sonhos, segredos, confissões.
Oi gente!
Sumi um pouquinho, né?
O motivo disso é que fui viajar em julho e não pude manter minha postagem aqui nesse meio tempo. Aliás, muito obrigada a minha chefinha querida e gêmea de alma por ter me compreendido e me dado essa folguinha!
E, nesse meio tempo que fiquei fora, o blog ficou cheio de novidades!! O layout novo está um arraso e agora há duas colegas novas para mim, a Paulinha e a Sah! Bem vindas, Kamila e Sabrina! Agora temos duas Sabrinas aqui, uma pode ser a Sah e a outra Brina, o que acham?
Bom, chega de enrolação e vamos ao assunto de hoje!
Novamente, buscando por informações que eu ainda não tivesse trazido para vocês, acabei lembrando de uma trilogia que eu ainda não li e que se diferencia da maioria dos chick-lits por um motivo principal: é protagonizada por homens.
A maioria dos livros do gênero que lemos – praticamente todos – apresentam mulheres no papel central, é através dos olhos delas que conhecemos a história. Porém, nessa trilogia, são os homens que nos apresentam as histórias.
São eles:
Raina Chandler não sabe mais o que fazer para que os filhos se casem e lhe dêem netos. Eles são os três homens mais cobiçados da cidade, e talvez por isso eles não levem nenhuma a sério. Suspeitando que esteja prestes a ter um infarto, Raina corre ao hospital e descobre que tudo não passou de uma indigestão. Mas o diagnóstico é confidencial, e seus filhos não lhe negariam um último pedido se acreditassem que ela está gravemente doente. Os irmãos decidem lançar o destino à sorte. É neste momento que o caçula, Roman, reencontra Charlotte Bronson, seu primeiro amor. Mas quando se revêem, ambos sentem que, mesmo depois de 10 anos, a história entre eles está mal resolvida. Mas será que tão mal resolvida a ponto de fazer com que Roman queira se comprometer pelo resto de seus dias? Ou será que Charlotte teria de ceder e casar-se mesmo sabendo que o marido passará mais tempo fora do que dentro de casa?
Segunda parte da trilogia iniciada com O Solteirão, o livro conta os encontros e desencontros amorosos do policial Rick Chandler.
Não há uma única mulher em Yorkshire Falls que resista ao lendário charme dos irmãos Chandler. Até então, o policial Rick Chandler conseguira esquivar-se dos ataques casamenteiros de toda a população feminina da cidade. Mas será que ele resistirá ao chamado de uma noiva em fuga?
Em O Bom Partido, Carly Philips mistura romantismo e humor em uma história de encontros e desencontros.
Os irmãos Chandler são os homens mais sensuais e cobiçados da pequena cidade de Yorkshire Falls. Chase, o mais velho deles, é solteiro – convicto – e sonha em alavancar sua carreira como jornalista. Em uma viagem a Washington para realizar uma grande matéria, ele se envolve com Sloane Carlisle, uma linda jovem, mas que guarda um segredo que pode colocar os dois em perigo. De repente, o cara que sempre desconsiderou a possibilidade de um casamento, percebe que está se apaixonando. Será que o canalha mais cobiçado da cidade vai se transformar no marido mais sexy do mundo?!
Como não li os livros, não posso afirmar nada sobre eles, mas, lendo as sinopses, acredito que eles devam ser escritos em terceira pessoa e, muito provavelmente, a mãe dos três irmãos tem um papel de destaque na história. De qualquer maneira, principalmente em O Bom Partido e O Canalha, ficou bem evidente que os livros sejam protagonizados pelos irmãos.
Fiquei bem curiosa para ler a série, mas, ao mesmo tempo, comecei a pensar em várias coisas:
– Primeiro, será que ter os homens como protagonistas ajudaria no fato de visualizarmos melhor a mente masculina, da mesma maneira que os livros do gênero auxiliam os homens a compreenderem nossas mentes, quando as protagonistas são mulheres?
– Depois, será que a mente masculina seria fielmente retratada, por ser escrita por uma mulher ou seria uma imagem estereotipada?
– Será que homens protagonistas de chick-lits são tão engraçados quanto mulheres protagonistas de chick-lits?
– Será que o fato deles protagonizarem os livros reduz as chances de gostarmos ou não das obras, por, provavelmente, reduzir a nossa identificação com elas?
O que vocês acham?
E quem já leu algum ou todos os livros, o que achou? Minhas dúvidas são infundadas ou têm algum sentido?
Também para quem já leu: o quanto o fato dos protagonistas serem homens alterou a sua leitura? Prefere chick-lits protagonizados por mulheres ou por homens?
Ah, e vale lembrar que a Carly Phillips já publicou livros em formato de banca, como a Pah mostrou
aqui.
Me desculpem se falei alguma bobeira sobre a série, como eu não li, fico somente nas suposições!
Ano passado, fiz a leitura de
Vejo Você Toda Noite, do italiano Lucca Bianchini. Esse não é um
chick-lit, mas a estrutura do texto me fez pensar muito em um. Cheguei até mesmo a comentar isso em minha
resenha no meu blog.
O livro tem romance e humor e a maneira de como transmite toda a trajetória de Roger, o protagonista, é muito similar aos chick-lits, embora seja em terceira pessoa. E, por ser escrito por um homem, acredito que transmita muito bem a realidade masculina.
Nesse caso, posso afirmar que a leitura valeu muito a pena! Gostei de ver a história pelos olhos de um homem, gostei de ver o que se passava em sua mente e, até mesmo, consegui me identificar com ele em alguns momentos. A narrativa do livro não é muito usual e pode ser estranhada no início da leitura, mas, depois que nos acostumamos com ela, a leitura flui bem. Quem gosta de chick-lits, certamente gostará desse livro!
Gostaram do post?
Quero ver as opiniões de vocês sobre o tema!
Beijão e até o próximo post!
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