pseudônimo utilizado por Julie Pottinger (nascida em 1970); segundo a autora
seu nome de trabalho foi escolhido para que seus romances, quando organizados
em uma prateleira, ficassem ao lado dos livros da consagrada escritora Amanda
Quick.
de sua vida, na Nova Inglaterra, desde criança ela esteve em contato com os
livros. Suas leituras preferidas eram – como facilmente presumimos – os
romances, principalmente os no estilo da saga Sweet
Valley High e os
publicados pelo selo editorial Sweet Dreams. A autora conta que seu pai
desaprovava tais obras e que por esse motivo, cobrava dela uma razão palpável
para que tais livros fossem boas leituras para ela, sua resposta era que ela
estava estudando essas histórias para que um dia pudesse publicar seu próprio
livro, e motivada a provar seu argumento, começou a escrever seu primeiro
romance, o qual ela terminou três anos depois disso, com apenas vinte e quatro
anos.
escrita foi algo que acompanhou a autora em toda a sua vida, mas que sempre foi
visto como uma paixão e não uma opção de
profissão. Sendo assim, ela se graduou em Harvard com licenciatura em
História da Arte, e perdida com as possibilidades de carreira que poderia
seguir, decidiu mudar completamente de área e estudar mais dois anos para
entrar na escola médica. Nesse período, carente de uma ocupação, ela passou a
dedicar-se a escrita, e como recompensa por seu talento recebeu a notícia de
que seus dois primeiros romances: Splendid e Dancing At
Midnight, haviam sido vendidos por meio de
um leilão editorial, algo raro para uma escritora iniciante.
alta: “Ok, então eu vou ser um médico. Legal”. Então ela pegou
um bloco de papel e começou a descobrir quanto tempo isso levaria. (Nota:.
Carreiras na medicina não são para aqueles que anseiam por gratificação
instantânea). Descobriu-se que teria mais de dois anos antes que ela pudesse
entrar na escola médica (…). Claramente, ela precisava encontrar algo
para fazer durante esse tempo, já que ela sabia por experiência que ela
provavelmente não estaria estudando tanto quanto deveria.
agora vazio Ben & Jerry. Era um romance. “Eu poderia escrever um desses”,
pensou ela.
trabalho como escritora ela adiou sua entrada na faculdade de medicina por mais
dois anos, período no qual ela escreveu mais dois livros. Quando o momento
chegou ela ingressou na escola de medicina de Yale, e depois de alguns meses dissecando
cadáveres, em um momento de “insanidade lógica” segundo a autora, ela deixou a
faculdade e passou a se dedicar integralmente à escrita. (Para nossa
felicidade!).
Seller do New York Times, e de ter seus livros traduzidos para vinte e seis
idiomas, a autora já ganhou inúmeros prêmios por seus livros, um deles o prêmio
RITA em 2007, sem mencionar o fato dela ter entrado (ainda muito nova) para a
lista de autores do Hall da Fama do RWA (Romance Writers of America). Atualmente a autora vive com seu
marido, a quem ela dedica seus livros, no noroeste do Pacífico dos Estados
Unidos, e doa 100 cópias de seus romances aos veteranos de guerra e seus
familiares.
profissão (Escrito por ela para a Amazon,
confira o texto original e completo aqui):
começa a ir para o trabalho de moletom.
evidentes. Pense no dinheiro que você pode economizar só em meia-calça! Sem
mencionar o fator de conforto.
começa a ser Rainha do Mundo. (Ou pelo menos de seus personagens).
que dizem coisas como “Eu queria seguir o meu plano para ir por um
caminho, mas meus personagens não permitiram isso.” Minha reação a
isso é sempre, “Hein?”
chefe. EU. (Ok, agora eu estou começando a me assustar Vou repetir:
“Meus personagens não são pessoas reais, Meus personagens não são pessoas
reais …”). Mas, falando sério, quem precisa de terapia quando você pode
controlar seu próprio mundo?
dizer sobre ser rainha do mundo?)
festas, você sempre tem o trabalho mais interessante.
encontrar em ocasiões sociais. Meu marido é médico, por isso, quando
saímos, eu tendo a me encontrar na companhia de médicos, mais médicos, o
pesquisador ocasional, e se eu tiver sorte, uma enfermeira ou
dois. Cônjuges parecem ser advogados ou especialistas em tecnologia da
informação, ou, mais frequentemente, mais médicos. Invariavelmente, alguém
vai me perguntar: “E o que você faz?”. O olhar em seus rostos quando
eu digo a eles é sempre impagável. Claramente eles não estavam esperando
que eu falasse algo tão diferente e interessante.
finais felizes, finais felizes, finais felizes!
deprimente. Eu ligo o noticiário e vejo que uma criança morreu em um
incêndio. Primo de um amigo é atropelado por um motorista
bêbado. Casamento de uma tia rompeu-se. Isso não quer dizer que eu
não encontre alegria em cada dia. Um sorriso, um abraço, uma flor –
verdadeiramente, que são as pequenas coisas que trazem a felicidade para o coração.
Mas às vezes a má notícia pode ser esmagadora. E você quer saber quantos
sorrisos, abraços e flores desabrochando vão demorar a fazer tudo
melhor. E isso, eu acho, é a verdadeira razão de eu escrever (e ler)
romances. Porque no fim do dia (ou, pelo menos, no fim do livro), todos
são satisfeitos.
meus leitores. Alguns me dizem que eu os fiz rir, alguns pedem conselhos
sobre como se tornar um escritor, alguns querem saber se e quando um
determinado personagem secundário terá seu próprio livro. Mas de vez em
quando eu recebo um e-mail de alguém que está passando por um período difícil
em sua vida. Seu marido foi demitido, a mãe dela morreu, ou talvez ela
própria esteja doente. Mas quando ela pega um dos meus livros, ela é capaz
de colocar tudo de lado por algumas horas. Ela sorri quando ela pensou que
não tinha motivo para sorrir, ri quando ela pensou que todas as risadas tinham
ido embora. E quando ela vira a última página e fecha o livro, ela
suspira, e por pouco tempo, o final feliz é o seu final feliz também.
escritor de romance. Eu não posso mudar o mundo, mas posso mudar a tarde
de alguém. Eu posso fazer as pessoas sorrirem, e para mim, não há nada
mais precioso que isso.
não se apaixonar por essa autora? Foi a Julia Quinn que fez minha paixão pelos
romances de época florescer, foi com ela que esse gênero se tornou o meu estilo
literário preferido. Sabe no item cinco do seu texto, quando ela fala sobre a
felicidade que um de seus livros pode gerar a um leitor? Pois bem, é assim que
me sinto quando leio um de seus livros. Eles me levam a experimentar um final
feliz, mesmo quando estou desacreditada neles.
Os dois Duques de
Wyndham (Mais aqui):
Série Bevelstoke (Mais aqui):
O Quarteto
Smythe-Smith (Mais aqui):
Lady Whistledown:
Outros:
Se pudesse teria uma prateleira na minha estante só com os livros da Julia Quinn, e até alguns meses atrás precisava importar os livros da autora de Portugal para poder tê-los, fato que se tonou dispensável quando a Arqueiro anunciou que iria publicar por aqui a série da família (que eu tanto amo) Bridgerton. O primeiro volume, O Duque e Eu, já foi resenhado aqui no blog, e o próximo volume, O visconde que me amava, já tem até capa provisória, só falta a divulgação da data de lançamento!
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