Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.
Editora: Novo Conceito l 304 Páginas l Romance l Compre aqui: Amazon l Skoob l Resenha: Kamila Mendes l Classificação: 5/5
Aquele momento em que você termina um livro e bate a solidão… Foi o que aconteceu ao virar a última página deste delicioso romance. A paixão foi à primeira lida. Li a primeira página e fui devorando a história de Ana Carina Bernardes Markov; um conto de fadas fofo, sem muita água com açúcar, que ganhou pontos comigo só por não apelar ao melodrama clássico.
Simplesmente Ana é um livro leve e encantador, que te faz rir, suspirar e claro, ficar na vontade de espancar a princesa algumas vezes (mas pensando bem, eu teria feito mesmas escolhas que ela). O grande ponto da história é que ela te faz viver as experiências de Ana; cada detalhe que ela conta, cada momento do dia dela como garota comum ou como princesa… é como se nós estivéssemos vivendo esse sonho, e vai, quem nunca sonhou em ser uma princesa?
“… Mas aquele contato inesperado mexeu com meus hormônios, ah, mexeu. Afinal, sou mulher, sou humana e tenho hormônios. Ninguém em meu lugar ficaria indiferente àquele modelo de testosterona, tão másculo, tão charmoso e lindo. Ele podia ser o cara mais irritante do mundo, mas ainda assim sabia ser gostoso.”
Ana é uma universitária brasileira que vê sua vida ficar de pernas para o ar. Depois que sua mãe se apresenta no programa de Ana Maria Braga uma mensagem em seu perfil do Facebook revela um segredo do passado: Ana é princesa de Krósvia, um país pequenino do Leste Europeu. A partir daí nossa protagonista se vê vivendo aquilo que acreditava acontecer apenas em livros de Meg Cabot.
Após tal revelação, Ana decide passar seis meses com o pai em Krósvia, para conhecer melhor ele e o seu segundo país. Lá, ela se depara com outra realidade; rodeada por luxo, castelos e construções medievais, história de antepassados que mexem com seus sentimentos e um Alexander, seu possível tutor, de profundos olhos verdes e… ai ai ai
“Nunca mais olharia para aquela tatuagem impressa naquele tríceps modelado. Nem sequer andaria na garupa da BMW sei lá das quantas. Ou melhor, poderia até andar, mas seguraria na própria moto. Nada de agarrar a cintura cheia de músculos de Alexander. Também nunca mais queria ouvir Lady Gaga cantando “Alejandro”. Sim, porque eu nunca tinha admitido em voz alta, mas toda vez que escutava essa música… bom, digamos que os nomes – Alejandro e Alexander – não sofrem grandes alterações fonéticas. Oh, céus!”.
Ana, diferente de muitas protagonistas, me conquistou. Geralmente, tendo a criar antipatia pelas personagens femininas principais, uma das raras exceções é Ana. Acho que porque me pareço muito com ela; ambas temos personalidade forte, uma tendência ao negativismo e ao drama.
Um ponto legal do livro é que Ana não muda logo de cara. Ela passa por toda uma adaptação, principalmente no que diz respeito às suas convicções, que são testadas a todo o momento em Krósvia. Em relação aos homens, Ana também não dá o braço a torcer; ela estuda e analisa Alexander ao extremo (me dando vontade, algumas vezes, de sacudir a criatura e dizer….ele é demais!!! Acordaaaa). Além disso, ela também não vira aquela princesinha esnobe, toda boba. Na realidade, Ana mantém muito do seu eu brasileiro durante a história, e isso realmente me encantou!
Marina Carvalho escreveu uma fantasia doce, sem ser enjoativa. É gostoso ler Simplesmente Ana; sem descrições detalhadas Marina nos permite imaginar muito, dando apenas alguns detalhes da direção que ela quer que sigamos. Uma das pistas que ela me deu, por exemplo, foi comparar o (maravilhoso, deslumbrante, sexy, tudo de bom) Alex com o Jared Padalecki (Sam Winchester, de Supernatural), mas para mim ele é a personificação do charme, sedução e autossuficiência de Jensen Ackles (Dean Winchester) #Fangirl mode on.
Acho que como vocês perceberam, o que gostei muito no livro é que a autora descreve cada personagem de forma que você se apaixona e se identifica com eles, independente se isso ocorra de forma positiva ou não (digo, seja um personagem do bem ou não).
De forma geral, não sei se essa resenha foi esclarecedora, mas o fato é que simplesmente me apaixonei por Simplesmente Ana.
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