Primeiro paramos no MAC – Museu de Arte Contemporânea, depois passamos no MAM (Museu de Arte Moderna) e então na Bienal, onde finalizamos a visita:
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Ele ronrona gente. ♥ |
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Transarquitetônica de Henrique Oliveira. |
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Transarquitetônica de Henrique Oliveira. (Por dentro) |
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Ibirapuera. ♥ |
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Vista do terraço do MAC para o Ibirapuera. |
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Aranha gigante – MAM (Museu de Arte Moderna). |
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Salão Casa São Paulo, perfeita. |
A noite ficamos relaxando no Hotel e pedimos pizza, afinal domingo seria um dia cheio e somos muito medrosos pra sair na nigth de SP para se aventurar. #fato
E chegou o domingo, um dia lindo de sol, com vários lugares bacanas para conhecer. Bora dar um giro pelos lugares que passei?!
Gente São Paulo é um lugar ryco em cultura, para mim que estudo arquitetura foi imensamente prazeroso conhecer mais da história da cidade e sua arquitetura de centenas de anos atrás, preservada até hoje. Foi uma experiência linda que nunca vou esquecer.
Na parte da manhã fomos de metrô (ah, amei andar de nmetrô, pegamos 3 linhas até chegar ao destino final ♥) até o MASP. Ficamos a manhã toda visitando as exposições do museu, depois passamos na feirinha de antiguidades no pátio do próprio MASP e fomos no Starbucks tomar café.
Paramos pra almoçar e depois fomos conhecer a Casa São Paulo, Pinacoteca e Estação da Luz para a noite terminar o dia no SESC com a peça Preto no Branco.
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Pinacoteca. |
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Estação da Luz por dentro. |
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Estação da Luz. |
Logo após sair da Estação da Luz a gente tinha um teatro para assistir no SESC, e ai tudo desandou novamente, porque nosso queridíssimo motorista se perdeu em São Paulo e deixou a gente a ver navios num local perigoso, e próximo do anoitecer, o que torna o lugar dez vezes mais perigoso.
Ok, ficamos zanzando da Pinacoteca pra Estação da Luz pra Casa São Paulo, até que alguém teve a brilhante ideia de ir a pé pro SESC, e Le Le. Ok, com GPS na mão fomos seguir instruções dos transeuntes e eis que damos de cara com nada mais nada menos que: a cracolândia, mua-há-há-há.
Gente, pior sensação do mundo E-V-E-R. Acho que nunca senti tanto medo na vida. Hoje, eu rio do acontecido, mas na hora eu desatei a chorar, porque…. Eu sou do interior, e quando eu vim pra Joinville saber que meu vizinho de quitinete ao lado fuma maconha de vez em quando foi um choque, imagina passar no meio daquilo. Ok, eu não sou tãaao inocente assim, eu conheço dos noticiários a triste realidade de São Paulo. Claro que em uma viagem de estudo a gente nunca espera passar por algo assim, mas eu sabia que era real. Só que mesmo sabendo, ver aquilo, passar por aquilo, foi extremamente chocante. É uma realidade bem triste, e ao mesmo tempo que sentimos medo a gente fica com o coração partido.
E não só por isso, desde o primeiro momento em SP, no Ibirapuera mesmo, já podíamos ver a situação decadente de alguns moradores de rua. Ok, aqui em Joinville onde eu moro também tem isso, não vivemos em uma bolha de perfeição, mas ver algo que aqui já me parte o coração em grande escala foi realmente um choque de realidade.
Outra coisa, em um momento na Estação da Luz, eu estava varada de fome e resolvi comprar algo na rua pra beliscar, e no momento que me afastei do meu grupo e cheguei na barraquinha fui cercada por meninos, de não mais de 9/10 anos, me chamando de tia e pedindo pra eu comprar sopa pra eles. Uma cena triste de verdade e de partir o coração.
E o mais engraçado, não que seja realmente engraçado, é que (principalmente após passarmos pela cracolândia) as pessoas riam do nosso espanto. Algo que para mim é horrível, extremamente chocante e triste para eles, que convivem diariamente com isso, é algo normal. E gente, isso não é normal.
Esta viagem foi uma experiência única. Aprendi, conheci lugares lindos, morri de medo, chorei, me assustei, ri, conheci uma realidade totalmente diferente da minha (só faltou conhecer a Bianca Briones, que mais uma vez o Universo conspirou pra que tudo desse errado e a gente não pudesse se conhecer, Universo precisamos ter uma conversa séria…), e tudo isso me marcou de alguma forma e me fez perceber um outro lado da realidade, me fez refletir e a dar mais valor ainda a tudo o que eu tenho… Foi uma viagem incrível e horrível ao mesmo tempo, e outra igual sei que não haverá.
Beijo,
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