Impossível falar de outra coisa que não seja a nova e MARAVILHOSA versão de A Bela e a Fera. Assisti ao filme na sexta-feira e ainda sinto o coração aquecido por essa história cativante, divertida, reflexiva e, principalmente, mágica. Fazia tempo que não saia do cinema com a sensação gostosa de ter vivido, por algumas horas, um verdadeiro conto de fadas. Por isso, caso você ainda esteja na dúvida se deve ou não dar uma chance para a história, decidi elencar cinco motivos que fazem A Bela e a Fera ser um filme tão especial e digno de uma visita ao cinema. Vem ver:
Beleza que vem de dentro
Esse é um dos aspectos que mais me atrai em A Bela e a Fera. Em uma sociedade dominada pela necessidade de ser belo – e por padrões inalcançáveis – é muito importante falarmos sobre a beleza interior. Gênero, raça, credo, cor e perfeição estética não definem caráter, e é isso que aprendemos com a doce e sonhadora Bela, uma jovem que mesmo em circunstâncias aterrorizantes foi capaz de enxergar além das aparências e encontrar bondade onde muitos só enxergavam feiura.
Foi maravilhoso ver como o filme foca nas diferenças entre Gaston e a fera, o queridinho da sociedade (que passa impune, mesmo quando age de forma errada, apenas por ser bonito) versus uma fera horrenda que incita nas pessoas ódio e raiva. Constantemente o filme nos mostra a diferença entre os dois, tanto em questão de aparência quanto em caráter, repetindo a mensagem de que a feiura pode ser consequência de escolhas erradas mas reversíveis – como o caso da fera arrependida – ao mesmo tempo em que a beleza pode esconder um coração egoísta e ganancioso.
Princesa? Não, apenas uma mulher decidida a realizar seus sonhos
Emma Watson é uma atriz maravilhosa e está ainda mais inebriante em seu papel como a Bela. Entretanto, apesar de sua belíssima atuação, o que mais gostei é que ela – representante ativa da igualdade entre os gêneros – deu à nova Bela um toque pessoal de empoderamento que fez toda a diferença no filme.
Nessa nova versão a Bela ajuda seu pai nas tarefas como cientista e até cria suas próprias engenhocas, não deixa que a sociedade dite o que tem que fazer (casar com o lindo rapaz que propôs casamento ou parar de ler os livros que tanto ama), e luta – mesmo diante do medo e da insegurança – por aqueles que ama. O empoderamento da Bela está nas pequenas coisas e nos mostra que igualdade de gêneros não é uma guerra ou sobreposição de poderes, mas sim a garantia de que as mulheres possam ser ou fazer o que bem entender: construir algo com suas próprias mãos, ler até se perder do mundo, casar quando e com quem quiser (e não apenas porque a sociedade diz que é certo ou porque tem medo de não encontrar o cara perfeito), e correr riscos como qualquer outra pessoa. A Bela me surpreendeu em força, bom-humor, entrega, perdão e garra. Mas a Disney me surpreendeu ainda mais por criar uma Bela que toque o coração de todas as mulheres e diga, com ações simples e diretas, que podemos mudar nossos destinos.
Trilha sonora contagiante
Sabe o que mais esse filme tem de incrível? As músicas! Já esperamos músicas contagiantes e encantadoras, mas de fato o filme vai bem além disso ao criar, a cada apresentação musical, um show repleto de emoção e magia.
As vozes escolhidas (e os atores, consequentemente) foram perfeitas para cada papel. A decisão de manter as músicas originais foi certeira (porque crescemos cantando essas músicas). E a surpresa de acrescentar novas músicas ao repertório do filme foi, na falta de uma palavra ainda mais especial, esplêndida. Impossível não vibrar com cada uma dessas músicas e, se não fosse suficiente, ainda temos canções originais feitas exclusivamente para o filme, como essa:
Maravilhosa, não é mesmo? Aproveita e confere todas as músicas aqui.
Fotografia Épica
Difícil colocar em palavras, mas só posso dizer que os cenários, os efeitos especiais e os figurinos de cada cena são mágicos. São imagens de encher os olhos, de emocionar e de tocar o fundo do coração do telespectador.
Fiquei ENCANTADA. A Disney arrasou com tanto empenho e trabalho. Dá para notar, em cada pedacinho do filme, o quanto ele foi feito com dedicação e amor.
É sobre o amor, mas principalmente o amor ao próximo
E por último, e nem por isso menos importante, tudo gira em torno do amor: o amor por si mesmo, o amor por seus ideais e sonhos, o amor pela família, o amor pelos amigos (mesmo aqueles rabugentos), e o amor ao próximo – um amor que supera qualquer barreira, até mesmo a da grosseria e a da aparência.
Muitos dizem que em A Bela e a Fera vemos uma jovem se apaixonar por uma fera ao ponto de curar seu coração. Contudo eu digo, e esse filme prova isso, que essa história vai muito além do romance e do final feliz. Aqui, mergulhamos em uma jornada de amor que requer confrontos, lutas, escolhas e muito perdão. Assim como na vida real amar – seja quem for – não é fácil, mas no final das contas vale a pena abrir nossos corações a esse sentimento capaz de quebrar maldições, curar corações, aproximar familiares e unir mundos e pessoas diferentes.
Impossível não ver esse filme e, mais uma vez, renovar a fé na capacidade única que o amor tem de quebrar preconceitos.
Vale muito a pena dar uma chance a esse filme, tenho certeza que não vão se arrepender. E agora para os que já foram conferir, contem para mim o que mais amaram neste belíssimo filme.
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