agosto 12, 2020

LANÇAMENTO: O Casamento, Tayana Alvez

Com amor, Dublin

Adoro a escrita da Tayana Alvez, então estou muito feliz em falar do livro novo dela, o romance contemporâneo: O Casamento. Continuação de O Irlandês, um romance divertido e cativante no qual somos apresentados à Júlia e ao Robert, O Casamentopromete emoção, cura e a abordagem de inúmeros temas reais e importantes – assim como todos os livros da autora.

A duologia traz a Júlia em intercambio na Irlanda e o encontro inesperado dela com Robert, um homem que de um dia para o outro vê sua vida perfeita ruir. Em primeiro momento mergulhamos em uma história divertida, sobre encontros e desencontros e superação de medos. Mas, ao imergimos na trama conseguimos enxergar facetas diversas, que vão desde traumas do passado e o racismo intrínseco em nossa sociedade. É por isso que indico os livros para quem ama romances fofos e emocionantes, mas também para quem procura tramas que vão além e ajudam os leitores a crescerem.

51J2TGOeP1LEu e Robert tínhamos um diálogo super aberto, até não termos mais.
O fantasma que Robert insiste em carregar e as cicatrizes que eu não consigo apagar deixaram todo o nosso amor em segundo plano…A intimidade e proximidade que construímos diminui a cada dia que passamos juntos, irônico, não? E tudo o que ainda escondemos, muito mais de nós mesmos do que um do outro, tem tornado essa distância intransponível.Mas vai ficar tudo bem, certo?Nós nos amamos e só precisamos passar por isso agora, pelo menos é o que Robert sempre diz.

 

 

51NB195C8VLAos vinte e sete anos, Júlia decidiu sair do conforto da casa de sua família em Nilópolis na Baixada Fluminense e tentar a vida fora do país. Pouco tempo foi necessário para ela entender que nada é tão simples quando se é imigrante. Tendo investido todas as economias em seu intercâmbio na Irlanda, Júlia se vê presa a uma rotina maçante e sua diversão se resume a dias em casa com os amigos e a um dos Karaokês da cidade; e é depois de uma noite atípica no Karaokê que Julia recebe uma proposta de trabalho.
Mesmo sabendo que precisa dizer não, os euros falam mais alto e ela diz sim. Agora Júlia precisa incluir um terceiro emprego em sua rotina. Que Deus a ajude.Robert trabalha em uma das editoras mais queridas pelo público jovem irlandês, tem uma família feliz e uma casa dos sonhos. Ao lado de Annabelle, sua filha mais nova, Alice, sua filha mais velha e Aimee, sua amada esposa, ele aprende e ensina sobre amor, companheirismo e gentileza. Até que em uma típica tarde, uma despedida inesperada vira sua vida de cabeça para baixo. Precisando enfrentar a dor, o vazio e o abandono e conciliar tudo isso com o trabalho e a família que ainda o resta, Robert terá de lembrar a si de que independente de qualquer coisa, todas as pessoas a sua volta merecem apenas sua gentiliza. Em uma noite que ele se deixa ser convencido por alguns clientes e colegas de trabalho, Robert atravessa a cidade para comemorar um novo contrato em um bar que nunca tinha pisado antes. O que ele não imaginava é que essa noite lhe reservaria tantas surpresas.

Ficou curioso? Vou aumentar sua curiosidade! Conversei com a autora e ela separou curiosidades exclusivas sobre as obras para compartilhar conosco:

  • A história de O Irlandês surgiu de uma brincadeira com outra autora, sobre clichês. Eu morava na Irlanda e ela no Canadá, logo, eu escreveria sobre um irlandês solitário e ela sobre um CEO canadense, no fim das contas O Irlandês nasceu e ela nunca escreveu nosso CEO canadense com o qual eu ainda sonho.
  • A vida corrida de Júlia é bem parecida com a que eu vivia na Irlanda, mas apesar de nunca ter sido garçonete, tive os mesmos três e até mesmo quatro empregos que ela teve.
  • As crianças irlandesas me assustavam, muito. Elas eram respondonas, mal-educadas e questionavam TUDO. Até que eu percebi que na verdade, elas só eram pessoas com vontades. Sabe quando a gente ouve “Criança não tem querer/vontade?”, é exatamente isso, crianças irlandesas têm porque os pais sabem
  • Minha coisa favorita de Dublin era como a gente podia atravessas a cidade de bicicleta ou até mesmo, a pé, e caminhar pensando, ouvindo música, conversando com algum amigo disposto a caminhar pelas 24 pontes do Rio Liffey…
  • A solidão da mulher negra é uma face presente nas minhas histórias. Em O Irlandês, eu trouxe a Júlia. Que é uma menina linda, maravilhosa, cheia de vida, sorridente e animada, mas ainda assim, nunca boa o suficiente para ser a namorada de alguém e que encontra muita dificuldade para aceitar o amor de alguém, um amor de verdade, que visse quem ela era, não apesar da cor, mas com sua cor e todo o resto. Já em O casamento a gente acompanha a Júlia aceitando o amor, um pouquinho mais, como se ela precisasse fazer isso por etapas, porque no fim das contas, para uma menina que nunca foi boa o suficiente para ser a namorada de alguém, ser a esposa de um homem que a amava parecia um sonho irônico onde algo daria errado no final.

 

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Beijos!

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