Depois de muito tempo sem um post explicando gêneros literários, aqui estamos nós de volta com uma das modalidades mais aclamadas dentro do Romance: o Chick-Lit!
Chick-Lit é um gênero, normalmente, direcionado para mulheres por ser considerado como “literatura de mulherzinha”. Ou seja, desde o início foi uma categoria bastante estereotipada, assim como várias outras do Romance. Porém, isso vem mudando bastante e você já consegue achar histórias também voltadas para o público masculino.
A obra que foi pioneira no Chick-Lit e ajudou a espalhar o gênero pelo mundo foi a franquia de “Bridget Jones”. Aqui temos uma personagem que, aos 30 e poucos anos, resolve anotar em um diário todas as suas aventuras profissionais, familiares e amorosas.
E vários outros enredos giram em torno deste mesmo caminho. Todos envolvem uma figura feminina que é inteligente, livre, ousada, engraçada e traz muitas histórias que nos tiram grandes gargalhadas. Essa escrita tem a característica de ser ágil, fácil de ser lida e muito cativante, com a intenção de entreter o leitor e ser um enredo mais leve.
Outro fator que sempre atrai muito as pessoas é a capa do Chick-Lit. Elas são sempre bem divertidas, com cores vibrantes e imagens legais. Este é um tipo de literatura que alcança as mais diversas gerações e ajuda a viver neste mundo moderno onde temos que nos equilibrar entre tecnologia e vivências reais.
O fato de trazer histórias leves e engraçadas não significa a ausência de temas profundos e lições que podem nos ensinar muito. Todas as pessoas de diversas faixas etárias podem tirar ensinamentos valiosos de livros do gênero.
As protagonistas desses livros, comumente, têm idades entre 15 e 30 anos. Elas podem ser representadas através dos seus problemas com família, com o trabalho e com os romances, mas também podem trazem temas diferentes, como Becky Bloom que tem um transtorno compulsivo em relação ao consumismo.
O Chick-Lit, assim como todos os outros gêneros, está em constante evolução e crescimento. Isso implica em melhorias e situações em que a mocinha não é tão subestimada.
Aqui no Brasil também temos autoras promissoras e que trazem grandes temáticas em histórias do tipo. A Aione Simões é uma delas! Ela acabou de lançar “Um salto para o amor” e nos mostra o quanto podemos aprender mais sobre muitos assuntos.
Paula Pimenta e Thalita Rebouças são escritoras que também escrevem muito do gênero, porém voltado para o público mais juvenil, já que suas protagonistas estão no início da adolescência e passando por problemas jovens.
No campo internacional, temos Meg Cabot (rainha), Sophie Kinsella, Helen Fielding e Marian Keys. Ou seja, grandes referências e mulheres que, há muitos anos, vem abrindo caminhos para novas histórias. A própria Paula Pimenta conta o quanto se inspira na Meg Cabot para escrever.
Para finalizar, acho importante ressaltar o quanto o gênero, acima de tudo, traz alegria para os leitores. Ele passa uma sensação de esperança e felicidade, acima dos problemas da vida. É claro que, em alguns momentos, as protagonistas se veem tristes, perdidas e sem saber o que fazer, até porque esse sentimentos são comuns e todos nós sentimos. Porém, elas nunca deixam de pensar que vai dar tudo certo no final. Isso é uma motivação para continuar e também é uma das grandes diferenças do Chick-Lit.
Então, é isso, pessoal! Gostaram da escolha do gênero de hoje? Se vocês gostam de conteúdos assim, corre aqui no site e dá uma olhada em todos os outros que nós já postamos. Também não esqueçam de deixar sugestões para que possamos continuar com esse quadro por aqui.
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